terça-feira, 29 de abril de 2014

Missa em louvor a São Peregrino Laziosi (intercessor contra o mal do câncer)

Informamos a todos que, por motivo da festa de São Peregrino (04/05/2014) cair em um Domingo (Dia do Senhor), a Santa Missa em Louvor a São Peregrino Laziosi será celebrada no dia 03/05/2014 (sábado) às 17:00hs! Esperamos por você e sua família...


Papa fala de comportamentos que comunidade cristã deve ter...


"Viver em harmonia, testemunhar Cristo e ajudar os pobres são atitudes que comunidades cristãs devem preservar, explicou Francisco"

Papa Francisco celebrou Missa, na manhã desta terça-feira, 29, na Casa Santa Marta, colocando, no centro de sua homilia, a comunidade cristã. Para o Santo Padre, cada comunidade deveria verificar a própria capacidade de viver em harmonia, testemunhar a Ressurreição de Cristo e ajudar os pobres.

Francisco recordou o exemplo das primeiras comunidades cristãs, conforme retratadas na Primeira Leitura do dia. Ele se concentrou em três comportamentos desse grupo: ser capaz de plena concórdia, dar testemunho de Cristo aos de fora e impedir que seus membros sofram com a miséria.

Essas comunidades tinham um só coração e uma só alma, destacou Francisco. Havia nelas a paz, o que significa que não havia lugar para fofocas, invejas, calúnias e difamações.

“Paz e perdão. O amor cobria tudo. Para qualificar uma comunidade cristã com base nisso, devemos nos perguntar como é o comportamento dos cristãos. São mansos e humildes? Naquela comunidade, há brigas entre eles pelo poder? Brigas com inveja? Há fofocas?”

O Santo Padre reconhece que, nessas primeiras comunidades, também existiam problemas, como as disputas internas, as lutas doutrinárias e pelo poder. Mas aquele momento do início fixava para sempre a essência da comunidade nascida do Espírito, uma comunidade de testemunhas da fé. O Papa nos convidou a comparar toda comunidade de hoje com essas primeiras comunidades.

“É uma comunidade que dá testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo? Essa paróquia, essa comunidade, essa diocese crê, realmente, que Jesus Cristo ressuscitou? Dar testemunho de que Jesus está vivo, está entre nós. E assim se pode verificar como vai uma comunidade”.

O terceiro traço sobre o qual mensurar a vida de uma comunidade é, segundo o Papa, os pobres. Francisco fala que isso pode ser feito sob dois pontos de vista.

“Primeiro: como é o seu comportamento ou o comportamento dessa comunidade com os pobres? Segundo: essa comunidade é pobre? Pobre de coração, pobre de espírito? Ou coloca a sua confiança nas riquezas, no poder? Harmonia, testemunho, pobreza e coração de pobres, é isso que Jesus explicava a Nicodemos, esse nascer do Alto. (…) Que o Espírito Santo nos ajude a caminhar nesse caminho de renascidos pela força do batismo”.

Fonte: Canção Nova 

domingo, 27 de abril de 2014

Papa Francisco canoniza João Paulo II e João XXIII



São João Paulo II e São João XXIII. Na manhã deste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia, Papa Francisco canonizou os Papas beatos João Paulo II e João XXIII. A cerimônia acontece na Praça São Pedro e conta com a presença do Papa Emérito Bento XVI.

A cerimônia teve início às 10h (em Roma, 5h no horário de Brasílial). O rito de canonização aconteceu logo no início da Missa. O Santo Padre fez as petições, seguido do Cardeal Angelo Amato, que é o presidente da Congregação para a Causa dos Santos.

“Lemos nossa oração a Deus Pai, por meio de Jesus Cristo, para que por intercessão da Virgem Maria fortaleça com sua graça o que estamos para realizar”, disse Francisco.

Após a leitura da fórmula de canonização, com a qual os dois beatos se tornaram santos, foi realizada a procissão das relíquias dos dois santos. O momento foi sucedido pelo agradecimento dirigido ao Santo Padre pelo Cardeal Amato, que pediu a redação da carta apostólica referente à canonização, pedido ao qual Francisco já respondeu: “Ordenamos”.

Após a canonização, Francisco dá sequência à cerimônia com a celebração da Santa Missa.

Na homilia, o Santo Padre lembrou que, neste dia em que se encerra a Oitava de Páscoa, encontram-se as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado, chagas que, segundo o Papa, constituem também a verificação da fé, o sinal do amor de Deus. Ele destacou que João Paulo II e João XXIII tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus e tocar as suas mãos chagadas.

“Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”.

Francisco recordou que esses dois santos foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Embora tenham conhecido tragédias, não foram vencidos por elas, pois Deus era mais forte neles. Ele também destacou a esperança viva que revestia João Paulo II e João XXIII, uma esperança vinda da ressurreição de Cristo.

“A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão”.

Enfatizando que são os santos que levam a Igreja adiante e a fazem crescer, Francisco lembrou que, na convocação do Concílio Vaticano II, João XXIII demonstrou delicada docilidade ao Espírito Santo. “Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito”.

Já João Paulo II, em seu serviço ao Povo de Deus, foi o Papa da família. “Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”.

Francisco encerrou a homilia pedindo a intercessão dos dois santos para que, nesses dois anos de caminho sinodal, a Igreja seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. “Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.

Na canonização dos dois beatos, estavam presentes mais de 120 delegações, das quais 24 são entre chefes de Estado e monarcas e 10 chefes de governo. O número de voluntários chegou a 26 mil e o de policiais, 10 mil.

Ao final da celebração e antes de rezar o Regina Coeli, oração mariana no tempo pascal, Francisco saudou e agradeceu a todos os que se empenharam nos preparativos da canonização e a todos os que participaram, inclusive pelos meios de comunicação.

“O meu reconhecimento vai às delegações oficiais de tantos países, que vieram para prestar homenagem aos dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz”, disse.

Fonte: Canção Nova