sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Não volte atrás com suas palavras...


"Os homens tem esquecido o compromisso com a Palavra".

Há relatos de pessoas mais velhas, carregadas de sabedoria e de experiência de vida, que dão conta de um tempo no qual um “fio de bigode” significava compromisso, palavra dada que não podia ser quebrada. E as crianças sempre se impressionaram com um adulto, quando este diz: “Palavra de homem não volta atrás”. Muitos de nós sonhávamos em ser adultos, porque chegaria um tempo em que nossa palavra seria valorizada e não nos mandariam ficar longe, quando se tratava de conversa "de gente grande". Palavra dada, sinal de compromisso e exigência de coerência!


Sabemos que a palavra entrou em crise e a verdade foi relativizada. Assistimos a espetáculos de corrupção, as opiniões têm preço e até se elimina a vida em função de interesses vis. Sonhamos com o cumprimento das promessas dos homens públicos e, de novo, apostamos, de tempo em tempo, acreditando que um dia as coisas vão mudar. Já é um bom sinal sempre recomeçarmos, pela expectativa positiva, quando chega o final de um ano e todos se rejubilam com o futuro a ser acolhido e conquistado. Começando por cada um de nós, é bom recobrar o valor dos compromissos assumidos. E vamos ser sinceros, pouco a pouco nos tornamos mais sérios e responsáveis!

Conforta-nos a certeza dada pela fé cristã de que Deus nunca falta com Sua Palavra, tanto que o Verbo Eterno do Pai se fez homem, fez-se um de nós, testemunha fiel da verdade; Ele mesmo “a Verdade”. Foram séculos de preparação, alimentados pelas profecias messiânicas. Um povo, teimoso na esperança, preparou a estrada para a vinda de Deus. O profeta Jeremias, visto por alguns como pessimista, é, entretanto, portador de palavras consoladoras que sustentaram gerações: “Dias virão, quando cumprirei as promessas que fiz à casa de Israel e à casa de Judá. Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi um rebento dado à justiça, que vai implantar a justiça e o direito no país.
 

Nesse dia, Judá estará salvo, Jerusalém vai se deitar confiante e o nome que lhe darão será Senhor-nossa-Justiça” (Jr 33,14-16). E Deus, efetivamente, cumpriu Sua promessa. Em Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, a Palavra do senhor se realizou. Todas as pessoas que a Ele acorrem e O acolhem como Salvador e Redentor experimentam em sua vida a transformação profunda, radical e definitiva. Dependendo de Deus, dá para dormir em paz! Não vêm d'Ele os ruídos das bombas ou da violência.


A memória da Igreja, feita presente no ano litúrgico, faz-nos contemplar, com profundidade crescente, o mistério de Cristo. Tanto é verdade que nos introduz continuamente na novidade, levando-nos a entender a perene provocação positiva advinda da experiência da fé. Não somos os mesmos que éramos antes de nossa conversão, houve uma virada de página. Quando acolhemos a palavra da misericórdia, vinda de Deus por Sua Igreja, sabemos que Seu perdão é terrivelmente sério e comprometedor com as consequências decorrentes.


Se a Deus nos dirigimos em oração, sabemos que ele não brinca, mas escuta realmente e cumpre Sua palavra. Se, porventura, nos parece encontrá-Lo surdo, é bom olhar o arco de algumas etapas de nossa existência para constatar que nos atendeu sempre, dando-nos mais do que ousamos pedir e proporcionando-nos o melhor para nossa vida e salvação. É que, sendo Suas criaturas, o Senhor nos conhece profundamente, mais do que a nós mesmos, sabendo das motivações tantas vezes inconscientes de nossos atos e intenções. Deus, Pai eterno e amoroso, nos vê como filhos e nos educa, conduzindo-nos na estrada da felicidade. Consequência é a alegria de viver sem alimentar pessimismo e amargura.
Esta certeza nos infunde serenidade diante dos acontecimentos (cf. Lc 21,25-28.34-36). Os diversos tempos e o nosso tempo viram acontecer guerras, revoluções, violência, perseguições e desastres naturais. Muitos não conseguiram ficar “de pé” (cf. Lc 21,36), apavorados diante dos problemas. Outros ficaram insensíveis na gula e na embriaguez de todos os tipos ou se afogaram nas preocupações da vida (cf. Lc 21,35). Para outras pessoas, os desafios se transformaram em pedras que caíram sobre suas cabeças e viram-se em verdadeiras armadilhas. Quem permaneceu atento e orando com serenidade, vive bem cada momento presente e descobre a maravilhosa obra de Deus que se realiza em sua vida e na vida dos outros, pois sabe que está nas mãos de Deus e fidelidade é marca de seu modo de agir.
No tempo do Advento, com o qual se abre o novo ano litúrgico da Igreja, vem da sabedoria do Apóstolo São Paulo o roteiro de vida que queremos acolher, certos de que a ele estão ligadas as promessas de Deus, cuja realização é segura: “O Senhor vos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos, à semelhança de nosso amor para convosco. Que ele confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda do nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. Enfim, nós vos pedimos e exortamos, no Senhor Jesus, que progridais sempre mais no modo de proceder para agradar a Deus. Vós o aprendestes de nós, e já o praticais. Oxalá continueis progredindo cada vez mais” (1 Ts 3,12-4,2).
A convivência com Deus e com Seu plano de amor acontece sem sobressaltos. Não é necessário esperar fenômenos extraordinários da natureza para acordar as pessoas. Temos os “sinais dos tempos” (cf. Lc 12,56-59)! O exercício diário é olhar ao nosso redor e descobrir a imensa quantidade e qualidade de presenças de Deus e da ação do Seu Espírito Santo, convidando-nos a responder positivamente aos Seus apelos, amando a Deus e o próximo. Continuaremos na labuta do dia a dia, mas daremos uns aos outros e ao mundo a contribuição de um sentido novo para a existência, brotado da fé cristã que professamos.
 
Dom Alberto Taveira Corrêa

domingo, 25 de novembro de 2012

Cristo Rei do universo...

"O centro da história é Jesus Cristo".

O Ano Litúrgico, constituído por diversos ciclos, termina com a Festa de Cristo Rei. Jesus nasce com o título de Rei e é agora proclamado pela Igreja como Rei do universo. É o cume de um reinado que foi manifestado num amor extremo, selado na cruz e na glorificação eterna.

Numa visão, o profeta Daniel contempla o trono de Deus e seu juízo sobre o mundo. Ele vê também alguém como “filho de homem” sobre o trono (Dn 7, 9-14). Nos Evangelhos, a expressão “filho de homem” refere-se a Jesus Cristo, àquele que veio do alto para construir o Reino de Deus.

Devemos entender que não são os poderes do mundo que determinam a história, mas sim, aquele que é o Senhor da história, fazendo triunfar o seu Reino. Isto significa que a última palavra sobre o mundo pertence a Deus. É até uma questão de fé e certeza de que as forças do mundo são meramente passageiras.
O centro da história é Jesus Cristo, que veio como Rei, caminha como Rei e termina seu ciclo na terra como Rei. É o mesmo que dizer: “aquele que é, que era e que vem”. Ele é o cumprimento da Aliança feita por Deus com Abraão lá no passado, que só acontece no gesto de doação total na prática do amor.

Mesmo dizendo que o Brasil é o maior país cristão do mundo, Jesus continua sendo o grande desconhecido pelo nosso povo. Desta forma, não criamos paixão por Ele e agimos de forma desregrada, sem compromisso social e ferindo a dignidade das pessoas. Não conseguimos perceber que o amor cristão implica defender a vida do outro, que tem o mesmo direito que nós.

Jesus nunca impôs seu poder através do uso da violência desumana, porque não tinha pretensões egoístas. Sua ação ia além dos limites do mundo e passava por uma prática de testemunho coerente e visível aos olhos da sociedade de seu tempo. Com isto Ele instaurou um reinado que contradiz com os poderes mundanos.

Dom Paulo Mendes Peixoto

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

É preciso perder o medo de errar...


"O humilde não tem medo de errar"

Quem se reconhece e se aceita, quem é humilde, não tem medo de errar. Por quê? Porque se, depois de ponderar, prudentemente, a sua decisão, ainda cometer um erro, isso não o surpreenderá, pois sabe que é próprio da sua condição limitada. São Francisco de Sales dizia de uma forma muito expressiva: “Por que se surpreender que a miséria seja miserável?”.


Lembro-me ainda daquele dia em que subia a encosta da Perdizes, lá em São Paulo, para dar a minha primeira aula na Faculdade Paulista de Direito, da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ia virando e revirando as matérias, repetindo conceitos e ideias. Estava nervoso; não sabia que impressão causariam as minhas palavras naqueles alunos de rosto desconhecido. E se me fizessem alguma pergunta a qual eu não saberia responder? E se, no meio da exposição, eu esquecesse a sequência de ideias?

Entrei na sala de aula tenso, com um sorriso artificial. Comecei a falar. Estava excessivamente pendente do que dizia, nem olhava para a cara dos alunos. Falei quarenta e cinco minutos seguidos sem interrupção, sem consultar uma nota sequer.

Percebi, porém, um certo distanciamento da “turma”, um certo respeito. Um rapaz, muito comunicativo e inteligente, talvez para superar a distância criada entre o grupo e o professor, aproximou-se e me cumprimentou: “Parabéns, professor. Que memória! Não consultou, em nenhum momento, os seus apontamentos. Foi muito interessante!"
 
Respirei, mas, desconfiado, quis saber: "Você entendeu o que eu disse?" Admirou-se com a minha pergunta; não a esperava. Sorrindo, encabulado, confessou-me: "Entendi muito pouco, e, pelo que pude observar, a 'turma' entendeu menos ainda".

A lição estava clara: "Dei a aula para mim e não para eles. Dei a aula para demonstrar que estava capacitado, mas não para ensinar”. Faltara descontração, didática, empatia; não fizera nenhuma pausa, nenhuma pergunta. Fora tudo academicamente perfeito, como um belo cadáver. Fora um fracasso.

Lembro-me também que, quando descia aquela encosta, fiz o propósito de tentar ser mais humilde, de preparar um esquema mais simples, de perder o medo de errar, esse medo que me deixara tão tenso e tão cansado; de pensar mais nos meus alunos e menos na imagem que eles pudessem fazer de mim. E se me fizessem uma pergunta a qual não soubesse responder, o que diria? Pois bem, diria a verdade, que precisava estudar a questão com mais calma e, na próxima aula, lhes responderia. Tão simples assim.

Que tranquilidade a minha ao subir a encosta no dia seguinte! E que agradecimento dos alunos ao verem a minha atitude mais solta, mais desinibida, mais simpática! Uma lição que tive de reaprender muitas vezes ao longo da minha vida de professor e de sacerdote: a simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco.

Não olhemos as pupilas alheias como se fossem um espelho, no qual se reflete a nossa própria imagem; não estejamos pendentes da resposta que esse espelho possa dar às perguntas que a nossa vaidade formula continuamente: "O que é que você pensa de mim? Gostou da colocação que fiz?" Tudo isso é raquítico, decadente, cheira ao mofo do próprio "eu", imobiliza e retrai, inibe e tranca a espontaneidade. Percamos o medo de errar e erraremos menos.
 
Dom Rafael Llano Cifuentes

domingo, 4 de novembro de 2012

Próximos ao insuportável...


Uma reflexão sobre a violência...

O uso da violência é o lado oposto do direito. Neste existem regras fixas, definição dos delitos, e castigo previsível pelos crimes. No uso da violência vige o instinto, a reação irrefletida, a vingança sádica, a ausência total de regras. Após a aprovação da nova Constituição – é apenas uma coincidência – começaram a aparecer crimes bárbaros. Tais como matança de policiais, de juízes, de crianças inocentes, de serviçais de bancos e do comércio.


Os assaltos domésticos (mesmo com toda a parafernália de segurança e de vídeos) decuplicaram. E muitíssimas vezes vem acompanhados de assassinatos desnecessários e sem sentido. A recomendação da polícia de não reagir aos assaltantes, é estéril, pois matam assim mesmo (dependendo do humor). Tenho acompanhado, por uns bons anos, as estatísticas de algumas cidades de médio porte. Pois nelas, fora a fora, no mês de outubro já está superada a taxa de assassinatos do ano anterior. Isso significa que estamos numa escalada, tendendo para um crescimento monstruoso.

 
Os roubos e assassinatos são a maneira mais estúpida de querer progredir na vida (ou conseguir dinheiro para as drogas). Seus autores, se não vão parar na prisão, perdem totalmente o bom nome, mesmo que imaginem que ninguém está sabendo do crime. Que saibam que a lei divina, nos dez mandamentos, condena como pecado gravíssimo isso de matar o semelhante e roubar o fruto de seu trabalho. Quem perpetra tais crimes tem a maldição de Deus. “Andarás errante e fugitivo sobre a terra” (Gn. 4, 12).


A gente se pergunta se o nosso sistema escolar brasileiro tem capacidade para educar a nova geração, na observância da lei divina e humana. Como ele está, não. Algumas escolas até proíbem de falar em Jesus Cristo. Várias instituições educacionais se vangloriam de serem laicas, e por isso não apelam jamais para valores perenes. Assim, a par de formarmos ótimos cidadãos, (ainda é possível), formaremos também uma horda de bandoleiros, que não se consideram mais filhos de Deus. O marco civilizatório mais garantido para formar a consciência dos cidadãos, é o temor de Deus. Este “é o princípio da sabedoria” (Sl. 111, 10).
 

Dom Aloísio Roque Oppermann scj

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Dia de Finados...

Reflexões sobre a morte...

Há pouco, reverenciamos nossos irmãos falecidos. A Igreja dá à data litúrgica de 2 de novembro o título de “Comemoração de todos os fiéis defuntos”. É um dia no qual nós cristãos rezamos principalmente pelos nossos irmãos na fé, ou seja, os batizados em Cristo que já morreram. Claro que toda a humanidade – e não só os cristãos – são objeto da oração e solicitude da Igreja, que é Corpo de Cristo, o Salvador de todos! Diariamente, na Santa Missa, a Igreja recorda não somente os “nossos irmãos que partiram desta vida”, mas também “todos aqueles cuja fé só vós conheceis”!


Seja como for, o Dia de Finados nos coloca diante de uma questão fundamental para nossa existência: a questão da morte. Nosso modo de enfrentar a vida depende muito do modo como encaramos a morte e vice-versa. Atualmente, há quatro modos possíveis de encará-la, de colocar-se diante da realidade da morte. Senão, vejamos:

Há aqueles – e não são poucos – que cinicamente a ignoram. Vivem como se um dia não tivessem que morrer; preocupam-se tão somente com esta vida: comamos e bebamos! Em geral, quando vão a um sepultamento, conversam o tempo todo sobre futebol, política ou quaisquer outros assuntos banais e rasteiros. São pessoas rasas, essas; pessoas que nunca pararam de verdade para se perguntar sobre o sentido da vida e, por isso mesmo, não vivem, mas sobrevivem apenas! Estas, quando tiverem que enfrentar a própria morte, que vazio, que absurdo encontrarão! É o preço a pagar pelo modo leviano com que viveram a vida. Isto é triste, porque quando o homem não pensa na morte, esquece que é finito, passageiro, fugaz e, assim, começa a julgar-se Deus de si mesmo e tudo que consegue é infernizar sua vida e a dos outros. São tantos os exemplos atuais…


Há ainda aqueles que, diante da morte, angustiam-se, apavoram-se até ao desespero. A morte os amedronta: parece-lhes uma insensatez sem fim, pois é a negação de todo desejo de vida, de felicidade e eternidade que cresce no coração do homem. Estes sentem-se esmagados pela certeza de, um dia, ter de encarar, frente a frente, tão fria, tirana e poderosa adversária. Assim, querendo ou não, podem afirmar como Sartre, o filósofo francês: “A vida é uma paixão inútil!”

Há também um terceiro grupo: o dos otimistas ingênuos. Vemo-los nessas seitas esotéricas de inspiração oriental e em todas as doutrinas reencarnacionistas. A Seicho-no-iê, por exemplo, afirma que o mal, a doença, a morte são apenas ilusão: a meditação, o autocontrole, a purificação contínua podem libertar o homem de tais ilusões; o Espiritismo, proclama, bêbado de doce ilusão: “A morte não existe. Não há mortos!” – É esta a afirmação existente num monumento ao nascimento do Espiritismo moderno, em Hydesville, Estados Unidos da América. Não há morte para nos agredir; há somente uma desencarnação!

 
Há ainda um último modo de encarar a morte, tipicamente cristão. A morte existe sim! E dói, machuca! Não somente existe como também marca toda a nossa existência: vivemos feridos por ela, em cada dor, em cada doença, em cada derrota, em cada medo, em cada tristeza… até a morte final! Não se pode fazer pouco caso dela; ela nos magoa e nos ameaça; desrespeita-nos e entristece-nos, frustra nossas expectativas sem pedir permissão. O cristão é realista diante da morte; recorda-se da palavra de Gn 2,17: “De morte morrerás!” Então, os discípulos de Cristo somos pessimistas? Não! Nós simplesmente não nos iludimos: sabemos que a morte é uma realidade e uma realidade que não estava no plano de Deus para nós: não fomos criados para ela, mas para a vida! Deus não é o autor da morte, não a quer nem se conforma com ela!


Por isso mesmo enviou-nos o Seu Filho, aquele mesmo que disse: ”Eu sou a Vida; eu sou a Ressurreição!” Ele morreu da nossa morte para que nós não morramos sozinhos, mas morramos com ele e como ele, que venceu a morte! Para nós, cristãos, a morte, que era como uma caverna escura, sem saída, tornou-se um túnel, cujo final é luminoso. Isto mesmo: Cristo arrombou as portas da morte! Ela tornou-se apenas uma passagem, um caminho para a nossa Páscoa, nossa passagem deste mundo para o Pai. “Ainda que eu passe pelo vale da morte, nenhum mal temerei, porque está comigo!” Em Cristo a morte pode ser enfrentada e vencida! Certamente, ela continua dolorosa, ela nos desrespeita; mas se, no dia a dia, aprendermos a viver unidos a Cristo e a vivenciar as pequenas mortes de cada momento em comunhão com o Senhor que venceu a morte, esta será um “adormecer em Cristo”.


Por tudo isso, o Dia de Finados é sempre excelente ocasião não somente para rezar pelos nossos irmãos já falecidos, mas também para pensarmos na nossa morte e na nossa vida, pois “tal vida, tal morte!


Dom Henrique Soares da Costa