domingo, 28 de outubro de 2012

O exterior reflete o interior...


"Uma boa faxina pode nos colocar nos caminhos do Senhor"...
 
Tudo aquilo que está em nosso meio pode dizer muito de como está o nosso coração. Também somos responsáveis pelo ambiente que nos cerca. Existe um “clima” que é somatória dos aspectos emocionais – bons sentimentos ou tensões - e materiais - disposição dos objetos e impressão visual dos mesmos.

Nas coisas que possuímos ou utilizamos ficam impregnadas a nossa marca, são como que uma extensão do dono. Por exemplo: É fácil o acesso à pesquisas em que encontramos resultados que ligam a cor do automóvel com o temperamento do proprietário, a estampa da roupa com o ânimo no dia de quem a veste
.

Não como via de regra, mas, quando observamos em alguém, um desleixo com seus pertences e sua própria apresentação e asseio, pode ser um indicativo de que esse indivíduo está deixando de acreditar e de gostar de si mesmo. Um dos sintomas da depressão é a pessoa não reagir e não se importar muito com nada que o circunda.


Então, a via inversa também pode ser um meio de começar a organizar o interior. Se estamos desanimados, se chegamos a conclusão de que necessitamos de uma cura interior, à partir de cuidados com coisas que utilizamos e deixam um ambiente mais agradável, podemos iniciar esse processo de reorganizar a casa do coração.

Arrumar a cama, pintar a casa, desfazer-se de roupas que não mais usamos, tirar papéis velhos da gaveta, criar a coragem de jogar fora fotos de relacionamentos passados e que não nos fizeram bem, desentulhar as coisas que estão naquele cômodo dos fundos, e claro, o cuidado consigo mesmo, são o pontapé inicial para muitas mudanças no todo da vida e um gesto concreto e material de renunciar aos desacertos.


Há muitas coisas guardadas em nossas casas, no escritório, na garagem, que correspondem a tralhas antigas no coração. Algumas tem ligação direta, são lembrancinhas para um saudosismo, mas, outras coisas significarão somente a vontade de uma vida nova, de mudança.
Faça hoje sua reflexão! O que tenho comigo que não me faz crescer?


Ainda que num primeiro momento tenhamos que fazer um grande esforço para começarmos a faxina da alma (pois somos apegados até mesmo aos males sofridos) o resultado será compensador. Quando nos darmos conta, até mesmo sensações feridas e a autoestima podem melhorar e muito.

Com toda certeza, não é modificando o exterior que preencheremos de sentido a nossa alma, mas, faz parte do processo de revigoramento interior que nosso coração transborde em alegria ao que nos circunda.

Boa faxina!
 
 
Sandro Ap. Arquejada

sábado, 13 de outubro de 2012

Mensagem Pastoral na abertura do Ano da Fé...

A fé cristã é um encontro e uma relação pessoal com Jesus Cristo”

 
Caros padres, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas e fiéis leigos e leigas da Diocese de São Miguel Paulista
A Igreja, unida em um só coração e numa só alma, abre solenemente o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI para o período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. Em comunhão com toda a Igreja estamos unidos ao Papa como Igreja Diocesana de São Miguel Paulista, na abertura do Ano da Fé.
Convidar os fiéis para reavivarem a sua fé é uma constante prática da Igreja. Jesus recomendou a Pedro: Tu, uma vez confirmado, confirma teus irmãos na fé” (Lc 22,32) e Pedro, na sua primeira carta, exorta os cristãos a estarem unidos ao “Senhor Jesus Cristo e estar sempre prontos a dar a razão da vossa esperança” (1Pd 3,15), pois, nossa esperança está fundamentada e enraizada na fé em Jesus Cristo..
 
Há pouco tempo, em 1967, o Papa Paulo VI proclamou o Ano da Fé para comemorar o décimo nono centenário do martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo e constituir “um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, uma autêntica e sincera profissão da mesma fé” dos apóstolos, nos primeiros anos após o Concilio.
Na Carta Apostólica a “Porta da Fé”, em que proclama o Ano da Fé, o Papa Bento XVI revela que desde o início de seu pontificado sentiu a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.
 
A celebração dos 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado pelo Papa Beato João XXIII (1962-1965) e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica pelo Papa Beato João Paulo II (1992) ambos comemorados neste mês de outubro, foram o momento favorável para a proclamação do Ano da Fé, quando será realizada a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com o tema “a Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
Na sua Carta Apostólica, o Papa afirma que “A Porta da Fé” ( At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para todos. Este caminho tem início no Batismo, pois, pelo Batismo fomos sepultados com Cristo na morte, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, assim também nós vivamos uma vida nova (Rm 6,4). O Papa continua afirmando que nos dias atuais é necessário um empenho de toda a Igreja para realizar uma nova evangelização que nos leve a redescobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
Meus irmãos e minhas irmãs, este é o tempo favorável, este é o momento de graça para crescermos na consciência de nossa dignidade de filhos de Deus pelo batismo e membros da Igreja fundada por Jesus Cristo que disse a Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la” (Mt 16,18).
Não tenhamos medo de assumir a nossa identidade de cristãos católicos, fundamentada na Bíblia, na Tradição, no Magistério, na presença real de Jesus Cristo entre nós pela Eucaristia, na veneração a Maria que nos foi dada por Mãe, por Jesus na Cruz e na devoção aos Santos, irmãos na fé que, diante de Deus, intercedem por nós.
Muitos de nós fomos formados numa família com valores religiosos: aprendemos com nossos pais o valor da missa dominical e o respeito ao Dia do Senhor, a piedade mariana com a reza do terço que nos introduzia na vivência dos mistérios de nossa redenção, a quaresma e a semana santa como verdadeiro mergulho nos sofrimentos e na Paixão do Senhor, a preparação do presépio e o natal como momentos de celebração e confraternização da família. A vida dos cristãos católicos era totalmente envolvida pela liturgia da Igreja. Assim se aprendiam as verdades da fé mesmo antes de aprender o Credo.
Os tempos mudaram de forma vertiginosa, são mudanças estruturais, culturais e de valores. A instituição familiar, base da sociedade e da Igreja, sofre constantes ataques e desafios. Infelizmente muitas famílias já não são mais determinantes na transmissão da fé. Daí a necessidade de uma nova evangelização para a transmissão da fé, ajudando os fiéis a acolher em sua vida a pessoa de Jesus Cristo. Neste contexto, a família cristã católica alicerçada na fé, no encontro com a pessoa de Jesus Cristo, será uma luz para iluminar e evangelizar o mundo, sendo profeta da alegria e da esperança de novos tempos.
É sobretudo nas paróquias e nas comunidades que o Ano da Fé deve acontecer. Propiciar momentos de leitura orante da Bíblia, estudo sobre a pessoa de Jesus Cristo, dias de formação e retiros, criar e multiplicar as Escolas da Fé e motivar o estudo do Catecismo da Igreja Católica.
Exorto a todas as paróquias e comunidades para que tenham um cuidado todo especial com as crianças, adolescentes e jovens desenvolvendo uma catequese contínua que os leve a fazer a experiência de Jesus Cristo. Incentivem a implantação da Infância, adolescência e juventude missionárias como meios de ajudar a viver e desenvolver a fé, enfim, criar estruturas que dêem espaço e oportunidades para a atuação dos nossos jovens.
Em reunião do clero de nossa Diocese levantamos sugestões para o Ano da Fé a nível Diocesano que terá momentos formativos e celebrativos. No entanto, insisto que o Ano da Fé deve acontecer na base eclesial, ou seja, nas famílias, nas pequenas comunidades e nas paróquias.
Coloquemo-nos sob o manto protetor da Mãe de Deus e nossa, a quem invocamos sob o título de Nossa Senhora da Penha, e confiemos a ela todos os nossos projetos e iniciativas evangelizadoras neste “Ano da Fé”. Que São Miguel Arcanjo nos proteja e defenda de todo o mal.
São Paulo, 11 de outubro de 2012.
Dom Manuel Parrado Carral
Bispo Diocesano de São Miguel Paulista

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Festa da padroeira 2012...

Quanta alegria poder celebrar com toda a comunidade reunida a festa de nossa querida padroeira Santa Teresinha do Menino Jesus. Com o tema "Santa Teresinha e o chanado para a vocação do amor", comemoramos durante seis dias, contando com a presença dos padres José Maria, Márcio Donizete, Chagas, Edmilson Dias e Ataíde R. Fontes.
Agradecemos imensamente a participação e colaboração dos afilhados e de todos os fiéis durante as festividades, já contando os dias para o próximo ano!!!
 
Abaixo algumas fotos:









































Parabéns Dizimistas...

A Comunidade Santa Teresinha se alegra em celebrar o aniversário dos dizimistas do mês de outubro:

Andrezinha Ribeiro
Anunciação de Fátima L. Carturan
Carmen Iglesias Temblas
Cristina Ferreira
Clélia Aparecida da Silva Ferreira
Daniela Vaz do Bem Silva
Edevaldo Henrique Ribeiro
Edna Maria da Silva
Fernanda Rocha Silva
Jorge Lopes Pereira de Melo
Lucia Alcantara de Oliveira
Madelayne Carcioffi Buzachiello
Maria do Amparo Silva
Maria do Carmo G. B. de Carvalho
Maria Tereza Veronezi
Maria José Lopes
Shirlei Aparecida Santos Silva

"Agradecemos a colaboração de todos vocês cuja contribuição é fundamental para a manutenção de nossos trabalhos. Que Deus em sua infinita bondade vos abençoe e vos guarde e que Santa Teresinha que intercede por todos nós derrame uma chuva de rosas e bençãos do céu!"


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Abertura do Ano da Fé - Diocese de São Miguel Paulista

No próximo dia 11 de outubro, quinta-feira, a Diocese de São Miguel Paulista fará a abertura do Ano da Fé, em nível diocesano, em Hora Santa Eucarística, às 15h00, no Santuário Eucarístico Nossa Senhora da Penha.
 
Para esta celebração convidamos os padres, diáconos, religiosos, religiosas, seminarista e solicitamos a presença de duas ou mais pessoas de cada paróquia. Nesse dia será entregue a mensagem do Bispo Diocesano para a abertura do Ano da Fé nas paróquias e comunidades, a ser lida nas missas dos dias 12, 13 e 14 de outubro.

São Paulo, 16 de setembro de 2012.
Dom Manuel Parrado Carral